quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Engenharia Genética


Engenharia Genética 


É um conjunto de técnicas que trata da manipulação de genes de um determinado organismo. O objetivo é produzir organismos geneticamente melhorados para desempenhares melhor todas as suas funções e produzir substâncias uteis ao homem. 
Muito hormônios passaram a ser produzidos por bactérias de DNA modificado, através da engenharia genética, como a insulina que costumava ser produzida por animais e acabava causando alguns efeitos colaterais indesejáveis nos seres humanos. 

Mapeamento Genético

Os genes dos cromossomos podem ser mapeados através da técnica de hibridização chamada de in situ, onde são utilizadas sondas feitas a partir de proteínas que produz uma cadeia de DNA complementar que contém um marcador. Células de um organismo são retiradas e várias cópias de DNA são feitas, essas cópias são marcadas com os marcadores que podem ser radioativos e estudadas. 

Clonagem


Podemos produzir cópias idênticas de um mesmo organismo através da clonagem, usando a técnica do DNA recombinante - uma união de fragmentos do DNA de diferentes fontes biológicas -, é possível isolar enzimas de restrição de bactérias e clona-las. Essas enzimas promovem a fragmentação do DNA em determinadas regiões. Elas são produzidas por bactérias e atuam na defesa delas contra os vírus, cortando os pedaços do DNA viral em regiões especificas, de acordo com a sequência de bases nitrogenadas. Cria-se um DNA recombinante a partir da junção de um fragmento de DNA cortado com o DNA de outro organismo. Esse processo é chamado de clonagem de DNA.

Projeto Genoma 

O conjunto de genes que formam um organismo é chamado de Genoma. O projeto iniciou-se em 1990 e o objetivo era identificar a sequência de bases de cada gene.

A técnica fingerprint é muito usada, a partir dela, podemos identificar pessoas - muito útil para identificar suspeitos de crime -, e fazer testes de paternidades. O DNA é composto por regiões que não codificam proteínas formadas por unidades que possuem sequências definidas de bases e formam várias unidades repetidas. As alterações nestas sequência são nomeadas de polimorfismos e determinam variabilidades genética da população. 

No DNA fingerprint essas unidades são mapeadas.


Organismos transgênicos e agricultura 

Os organismos transgênicos são geneticamente modificados especialmente para a produção de substâncias de interesse para o consumo humano, eles recebemos genes de outros organismos. Essa técnica é muito usada na agricultura, há plantas que receberam DNA com bactérias que conferem resistência à insetos e componentes de herbicidas. 











quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Anomalias Genéticas

Anomalia Genética é o nome dado à um padrão típico nos genes ou cromossomos  que resulta em várias características físicas especificas, alguns exemplos.

  • Síndrome de Riley-day
Essa anomalia genética é um transtorno hereditário que afeta as funções dos nervos sensitivos periféricos ao longo do corpo e isso faz com que a pessoa não sinta dores. Os sintomas aparecem no nascimento e pioram ao longo do tempo.A causa vem de uma mutação no gene IKBKAO, no cromossomo 9.





  • Sindrome de Moebius 
Essa anomalia genética consiste em na falta de expressão facial, incapacidade de sorrir, estrabismo convergente, dificuldade para fechar os olhos, ressecamento da córnea; entre vários outras manifestações. A causa ainda não está clara, algumas pesquisas há deficiência na formação do nervo motor que inerva os músculos da face, mas alguns pesquisadores defendem a teoria de que a doença é hereditária, ou seja, que seja transmitida de pais para filhos.



  • Síndrome de Proteus
É o crescimento excessivo do tecido que caracteriza a síndrome de Proteus é progressiva e tende a afetar alguns tecidos e outros não, o que pode resultar no crescimento assimétrico do organismo, como cranio, os ossos, colunas, mãos etc. Na maioria das vezes, essa sindrome resulta em um crescimento excessivo em apenas um lado do corpo. 






  • Sindrome Hutchison-Gilford

É uma doença genética rara que acelera o processo de envelhecimento, cerca de sete vezes em relação a taxa normal. Faz com que uma criança de apenas 10 anos aparente ter 70 anos de idade. A expectativa de vida para as pessoas com essa rara doença é de 14 anos para as meninas e 16 anos para os meninos. Ainda não há cura, e até ano passado sua causa era desconhecida, mas agora pesquisadores descobriram que a doença está ligada a um gene que controla a estrutura do núcleo das células. Logo, pesquisadores estão a procura de uma provável cura para a doença.



quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Sistema ABO e Fator Rh.




Sistema ABO



Em 1902, Karl Landsteiner junto a alguns cientistas, classificaram o sangue humano em quatro tipos, que foram: A, B, AB, O. Também conseguiram descobrir que alguns tipos sanguíneos eram incompatíveis por causa de uma reação imunológica entre substâncias dissolvidas no plasma sanguíneo e substâncias presentes nas células do sangue, as hemácias. 

As substâncias aglutinógenas da membrana das hemácias foram nomeadas de aglutinogênios; e as substâncias aglutinadoras do plasma foram chamadas de aglutininas.

Essa descoberta foi muito importante para todos, pois antes dela, houveram muitos acidentes, entre eles o óbito por algum paciente ter recebido sangue incompatível ao seu. Por isso, é tão importante saber o tipo de sangue antes de uma transfusão do mesmo.

Uma pessoa com o tipo sanguíneo A, que tem aglutinina anti-B no plasma, não pode receber o sangue do tipo B ou AB. A mesma coisa acontece com uma pessoa que tem o tipo sanguíneo que contem aglutinina anti-A, essa não pode receber o sangue tipo A, nem AB. Já com quem tem o tipo AB, que não contém aglutinina no plasma, pode receber qualquer tipo de sangue, o tornando um Receptor universal. No entanto, uma pessoa que possui o tipo O, que possui os dois tipos de aglutinina no plasma, só recebem o sangue tipo O, porém, essas pessoas podem doar sangue para qualquer individuo, o tornando um Doador universal.


Fator Rh

Assim como o Sistema ABO, o Fator Rh também foi descoberto por Karl Landsteiner e sua equipe de cientistas. Eles fizeram a experiencia em um macaco da espécie Rhesus. Ele repararam que quando injetavam o sangue desse macaco em outras cobaias, elas produziam anti-corpos que eles nomearam de Anti-Rh, uma abreviatura de anti-rhesus. Eles fizeram então o mesmo teste com o sangue humano junto com o Anticorpo Rh e perceberam que 85% sofreram aglutinação o que insinua a presença do anti-Rh.
Essas pessoas que tiveram as hemácias aglutinadas pelo anticorpo Rh foram nomeadas de Rh positivas (Rh+), assumindo que as mesmas têm um antígeno semelhantes ao dos macacos (fator Rh). As hemácias do restante não foram aglutinadas e por isso, foram nomeadas de Rh negativas (Rh-), negando a existência do fator Rh em em suas hemácias.

Ou seja, para descobrir se uma pessoa tem o Rh positivo basta misturar uma gota do seu sangue com uma solução com anticorpos Rh. Se as hemácias se aglutinem, essa pessoa tem sangue Rh+. Contrário, ela tem o sangue Rh-.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

1° e 2° leis de Mendel

  • Primeira lei de Mendel  

Cada caráter é determinado por um par de fatores genéticos denominados alelos. Estes, na formação dos gametas, são separados e, desta forma, pai e mãe transmitem apenas um para seu descendente.


Gregor Mendel realizou suas descobertas através de experimentos com ervilhas, e esses experimentos foram muito importantes para que hoje conhecêssemos os genes e alguns mecanismos da hereditariedade.

Mendel  fez a análise criteriosa, em separado, para cada par das sete características que ele identificou; e para os primeiros cruzamentos, selecionou exemplares puros e observou as seis gerações resultantes da auto-fecundação, para ter certeza de que só dariam origem a indivíduos semelhantes a ele e entre si.
Executando a fecundação cruzada da parte masculina de uma planta de semente amarela com a feminina de uma verde, observou que os descendentes, eram somente de sementes amarelas. Autofecundando esses exemplares, a F2 se apresentou na proporção de 3 sementes amarelas para 1 verde.
Então, a partir destes dados, denominou as sementes verdes como recessivas e as amarelas como denominantes; e depois de ter feito a analise com as outras características dessa plantas, concluiu que em todos os casos, a proporção era sempre de 3:1.

  •  Segunda lei de Mendel 

A segregação independente de dois ou mais pares de genes
Além de estudar diversas características fenotípicas da ervilhas, Mendel também estudou a transmissão combinada de duas ou mais características. Em um de seus experimentos, considerou simultaneamente as cores das sementes; verde ou amarela, e a textura da casca da semente; lisa ou rugosa. 
Plantas originalizadas com sementes de cores amarelas e cascas lisas, ambas características dominantes, foram cruzadas com plantas de sementes de cores verdes e cascas rugosas, o oposto. Todas as sementes produzidas na geração f1 eram amarelas e lisas.
Ele, então, concluiu que a segregação independente dos fatores para duas ou mais características era um princípio geral, constituindo uma segunda lei da herança. Mendel denominou esse princípio segunda lei da herança ou lei da segregação independente, posteriormente chamada segunda lei de Mendel: Os fatores para duas ou mais características segregam-se no híbrido, distribuindo-se independentemente para os gametas, onde se combinam ao acaso.







quinta-feira, 11 de junho de 2015

Código Genético



Código Genético

  • Código genético é o vinculo entre a sequência de bases no ADN e a sequência correspondente de aminoácidos, na proteína; Ele é formado por 46 cromossomos, sendo eles, 23 por parte do pai e 23 por parte da mãe.
  • Há quatro tipos de bases nitrogenadas, que são: Adenina, Guanina, Timina, e Citosina, sendo que a adenina estará sempre avincula apenas à timina e guanina sempre à citosina, pois é necessário que haja conexão química entre as bases.
  • As informações que são codificadas na molécula do DNA delimitam o controle de atividades celulares e a transmissão das características hereditárias e somando elas aos fatores ambientais, determinam as características gerais do individuo.     

quinta-feira, 26 de março de 2015

Membrana Plásmatica

A membrana Plasmática, também conhecida como membrana celular ou plasmalema, é uma estrutura que limita todas as células vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas. Ela delimita a fronteira entre o meio intracelular, o citoplasma, e o ambiente extracelular.
Ela aparece em eletromicrografias, como duas linhas de cor escura, que são separadas por uma faixa central clara; a membrana celular não é estanque,  mas uma “entrada” seletiva que a célula usa para captar os elementos do meio exterior que lhe são necessários para o seu metabolismo e para libertar as substâncias que a célula produz e que devem ser enviadas para o exterior. A membrana plasmática é responsável pela manutenção de uma substancia do meio intracelular, que é diferente do meio extracelular; por ser componente celular mais externo e possuir receptores específicos, a membrana tem a capacidade de reconhecer outras células e diversos tipos de moléculas.



quinta-feira, 19 de março de 2015